Sinopse:
Cinco histórias intercaladas, extraídas das manchetes policiais dos jornais. Um rapaz mata os pais e vai ao cinema. Uma mulher rica e entediada abandona o marido e se isola numa casa, onde satisfaz fantasias sexuais com outra mulher. Num barraco, um homem mata uma mulher por amor. Mais adiante, duas jovens suburbanas se amam, e a mãe de uma delas é assassinada por interferir na intimidade das duas. Um homem mata sua mulher porque ela reclama das dificuldades financeiras. Refilmagem da produção feita em 1969.
Ficha Técnica:
Título Original: Matou A Família E Foi Ao Cinema
Gênero: Drama
Duração: 100 min.
Lançamento (Brasil): 1991
Distribuição:
Direção: Neville D'Almeida
Assistente de Direção:Guará Rodrigues
Roteiro: Neville D'Almeida
Produção executiva:Neville D'Almeida
Direção de produção:Fernando Silva
Adaptação cinematográfica:Neville D'Almeida
Co-produção:Cineville Produções Cinematográficas
Música original: Armandinho, Zeca Assumpção, Lobão e Ivo Meirelles
Som:Juarez Dagoberto da Costa
Fotografia: José Tadeu Ribeiro
Direção de Arte:Liege Monteiro
Figurino: Carlos Arthur Liuzzi
Edição:Severino Dadá
Elenco:
Cláudia Raia ........ Márcia
Louise Cardoso ....... Renata
Alexandre Frota ........ Bebeto
Maria Gladys ........ mãe de Bebeto / mãe de Márcia / mãe no episódio final
Guará Rodrigues ........ ladrão de roupas íntimas
Mariana de Moraes ........ garota no episódio final
Ana Beatriz Nogueira ........ esposa jovem
Júlio Braga ........ marido
Pedro Aguinaga ........ marido de Márcia
Sandro Solviatti ........ pai de Bebeto
Raquel Sorpício
Karla Ignez
Angelita Guerreiro
Adriana Mattar
Juliana Teixeira
Jade Aimara
Gilda Nery
Nilton Couto
Sonia Rubens
Premiações:
Festival de Gramado 1991
• Venceu nas categorias de melhor direção e melhor atriz coadjuvante (Ana Beatriz Nogueira).
• Indicado na categoria de melhor filme.
Festival de Brasilia 1991
Melhor Diretor no XXIV Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, DF, 1991.
Curiosidades:
• Maria Glayds vive três papeis de mãe.
• Versão para o clássico do cineasta underground Júlio Bressane realizada por Neville D'Almeida.
• Neville transitou por filmes experimentais, mas preferiu trabalhar com um olho na bilheteria e o outro no escândalo.
• No Festival de Cinema de Brasília (1991) o filme causou rebuliço, a projeção foi pontilhada de vaias. No Festival de Gramado o público reage friamente.Tanto em Brasília e na mostra gaúcha Neville saiu com o prêmio de melhor direção e diz que o filme criou um movimento de "macartismo caipira".
(...) "Neville leva o espectador de encontro aos próprios medos e preconceitos nessa projeção que quebra todas as estruturas tradicionais da linguagem cinematográfica. Com seu habitual despojamento, o diretor mistura humor caustico à violência, cinismo à insanidade tão comuns na selva urbana do nosso cotidiano. Retrata portanto, a situação de uma geração perplexa que se perde entre os sentimentos de ódio, amor e raiva. E mostra desejo de revolucionar a insatisfação diante de si próprio"(...) (crítica da época por Alexandre Horário).
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